João Aníbal Saraiva relata a sua experiência na campanha de sensibilização da recolha de óleos alimentares usados.
Estórias contadas na primeira pessoa!
Estórias contadas na primeira pessoa!
Visto fazer parte do grupo da Escola Secundária c/3º ciclo Augusto Gomes cujo objectivo é sensibilizar as pessoas para os benefícios da recolha de óleos alimentares usados (OAU), foi-me dada a tarefa, assim como aos meus colegas de trabalho, de falar com as pessoas das redondezas, sobretudo com os responsáveis de restaurantes, bares e centros de lazer, de modo a fazer uma divulgação do nosso projecto.
Confesso que não sou daquele tipo de pessoas muito comunicativas. Para mim, que gosto de ser um pouco mais “calminho” e “reservado”, a ideia era muito boa, até porque é preciso informarmos a nossa comunidade do trabalho que estamos a fazer. De qualquer dos modos, o como fazer intrigava-me um pouco.
É óbvio que comecei pela minha família. Os meus pais mostraram-se bastante receptivos e disseram-me que, de facto, a recolha de óleos alimentares usados seria algo bastante interessante e importante devido a todas as suas vantagens: o facto de se poder produzir biodiesel com produtos vegetais torna o Homem menos dependente do petróleo, um combustível fóssil.
A seguir, tentei espalhar esta preocupação com o ambiente pelo meu prédio. É óbvio que recorri às caixas de correio, onde coloquei os nossos marcadores ou flyers. Ainda não sei como é que os moradores reagiram ao projecto ou até mesmo, se já leram o marcador. De qualquer dos modos, tentei.
Mais tarde, tentei persuadir a minha avó, que vive numa aldeia da Guarda, a recolher o óleo proveniente da fritura. Tal como os meus pais, também ela pensou ser uma boa ideia, no entanto, colocou-me a seguinte questão: “Se não queres que deite o óleo fora, onde queres que o ponha?”. Eu, naturalmente respondi: “No oleão”. O problema é que não existem muitos contentores deste género no nosso país, de modo a formar-se um ponto de recolha dos OAU’s. E, mesmo que existam em certos distritos, concelhos ou freguesias, coloca-se o problema da distância a que o contentor se encontra das habitações de alguns cidadãos. Assim sendo, em alguns casos, as pessoas não realizam a recolha do óleo, simplesmente porque não é algo cómodo. Este foi um problema levantado por algumas pessoas com quem eu falei.
Por conseguinte, e na minha opinião, é necessário investir nesta ideia e promover a instalação de centros de recolha de óleos alimentares em alguns pontos estratégicos das cidades. Quanto a este assunto, fiquei feliz ao saber que a Câmara Municipal de Matosinhos está a desenvolver um projecto de recolha selectiva dos óleos alimentares usados junto dos restaurantes do respectivo concelho, sendo também importante o facto de estar a distribuir contentores verdes para a recolha do produto em questão.
Também fui falar com funcionários da Biblioteca Municipal de Matosinhos que, na minha opinião, acreditaram ser uma boa ideia e deixaram-me colocar no balcão de recepção alguns dos nossos marcadores para serem lidos por eventuais frequentadores desse espaço público.
Para terminar, espero que a comunidade participe activamente nesta recolha.
Confesso que não sou daquele tipo de pessoas muito comunicativas. Para mim, que gosto de ser um pouco mais “calminho” e “reservado”, a ideia era muito boa, até porque é preciso informarmos a nossa comunidade do trabalho que estamos a fazer. De qualquer dos modos, o como fazer intrigava-me um pouco.
É óbvio que comecei pela minha família. Os meus pais mostraram-se bastante receptivos e disseram-me que, de facto, a recolha de óleos alimentares usados seria algo bastante interessante e importante devido a todas as suas vantagens: o facto de se poder produzir biodiesel com produtos vegetais torna o Homem menos dependente do petróleo, um combustível fóssil.
A seguir, tentei espalhar esta preocupação com o ambiente pelo meu prédio. É óbvio que recorri às caixas de correio, onde coloquei os nossos marcadores ou flyers. Ainda não sei como é que os moradores reagiram ao projecto ou até mesmo, se já leram o marcador. De qualquer dos modos, tentei.
Mais tarde, tentei persuadir a minha avó, que vive numa aldeia da Guarda, a recolher o óleo proveniente da fritura. Tal como os meus pais, também ela pensou ser uma boa ideia, no entanto, colocou-me a seguinte questão: “Se não queres que deite o óleo fora, onde queres que o ponha?”. Eu, naturalmente respondi: “No oleão”. O problema é que não existem muitos contentores deste género no nosso país, de modo a formar-se um ponto de recolha dos OAU’s. E, mesmo que existam em certos distritos, concelhos ou freguesias, coloca-se o problema da distância a que o contentor se encontra das habitações de alguns cidadãos. Assim sendo, em alguns casos, as pessoas não realizam a recolha do óleo, simplesmente porque não é algo cómodo. Este foi um problema levantado por algumas pessoas com quem eu falei.
Por conseguinte, e na minha opinião, é necessário investir nesta ideia e promover a instalação de centros de recolha de óleos alimentares em alguns pontos estratégicos das cidades. Quanto a este assunto, fiquei feliz ao saber que a Câmara Municipal de Matosinhos está a desenvolver um projecto de recolha selectiva dos óleos alimentares usados junto dos restaurantes do respectivo concelho, sendo também importante o facto de estar a distribuir contentores verdes para a recolha do produto em questão.
Também fui falar com funcionários da Biblioteca Municipal de Matosinhos que, na minha opinião, acreditaram ser uma boa ideia e deixaram-me colocar no balcão de recepção alguns dos nossos marcadores para serem lidos por eventuais frequentadores desse espaço público.
Para terminar, espero que a comunidade participe activamente nesta recolha.
Sem comentários:
Enviar um comentário