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Estórias da campanha de sensibilização...

Frederico Junqueira relata a sua experiência na campanha de sensibilização da recolha de óleos alimentares usados.
Estórias contadas na primeira pessoa!

No âmbito do projecto Biocombustíveis, em vigor na escola Secundária c/3º ciclo Augusto Gomes em Matosinhos, e cujo objectivo é alertar a população para a necessidade da recolha de óleos alimentares usados (OAU) realizei algumas entrevistas pelo concelho. Estas entrevistas visavam averiguar como é que as pessoas e os estabelecimentos de restauração se desfaziam do OAU depois da fritura.
Para realizar estas entrevistas percorri algumas das pastelarias mais conhecidas de Matosinhos e, como era de esperar, já todas estavam associadas a uma empresa de recolha de OAU, mas, mesmo assim expliquei os benefícios desta recolha, não fossem fazê-lo só para escapar à multa. Entreguei-lhes também os marcadores da autoria do grupo para terem uma “recordação nossa”.
Depois, como seria de esperar, falei com os meus familiares e principalmente com a minha avó que costuma fritar muito. Todos acharam muito boa ideia e a minha irmã queria levar uns quantos marcadores para distribuir pela turma e professores, tal como a minha mãe para entregá-los aos colegas de trabalho. Estas notícias eram muito boas pois assim a propaganda alastrava-se mais rapidamente pela comunidade.
Decidi também promover a propaganda junto dos meus professores, colegas e amigos na escola bem como os funcionários que também se mostraram muito receptivos e prometeram trazer o OAU de casa para o oleão da escola.
Após outra reunião de grupo fui incumbido de divulgar o projecto na romaria vigente na altura em Matosinhos, o “Senhor de Matosinhos”, mais propriamente nas barracas de farturas e churros devido às quantidades de óleo envolvidas na confecção deste petisco. Comecei por visitar uma das maiores, mas não queriam saber da recolha de OAU, pois já utilizavam o óleo alimentar usado para combustível do automóvel. Eu bem tentei explicar que primeiro, o óleo tinha de sofrer um tratamento, mas literalmente mandaram-me “passear”. Descorando este percalço o resto da divulgação correu bem e as pessoas na generalidade compreenderam este problema apesar de já todas as barracas efectuarem a recolha de OAU e não poderem contribuir para encher o nosso oleão.
Espero que a divulgação do nosso grupo ajude a melhorar os hábitos dos cidadãos, o ambiente e a tornarmo-nos mais independentes dos combustíveis fósseis.

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